terça-feira, 15 de maio de 2012

Temos mãe, graças a Deus!

Neste último domingo (13 de maio) comemoramos o dia das mães, o comércio comemorou as melhores vendas dos últimos anos, os restaurantes, as floriculturas, até as agências de passagens, todos comemoraram e agradeceram por termos mães.
Na liturgia da palavra[1] desse domingo das mães (e do mês em que celebramos Nossa Senhora, a mãe de todos nós), fomos presenteados com a narrativa do novo e definitivo mandamento: “AMEM-SE UNS AOS OUTROS”.
Certamente este é o mandamento mais difícil de ser observado. O amor que Jesus nos pede para viver como sendo o elemento essencial do Reino de Deus, passa pela entrega pessoal e pelo serviço aos outros.

Nada deveria ser tão simples quanto acolher a todos em nossos corações, mas ao mesmo tempo como se torna difícil fazer isso; como canta Pe. Fábio de Melo: “somos humanos demais” e isso muitas vezes nos leva ao egoísmo e não ao amor.
O certo, é que nós somos os amigos de Jesus, somos os discípulos que Ele chama de amigos neste Evangelho, é a nós que ele diz: “Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês”, e termina nos ordenando que amemos uns aos outros.  
Passaram-se quase dois mil anos, vivemos agora num mundo repleto de relações interesseiras, um mundo inconsistente e superficial, movido essencialmente pelo dinheiro, por trocas e barganhas, onde constantemente a “esperteza” supera a justiça e o individualismo se sobrepõe ao comunitário.
Basta um rápido olhar para nós mesmos, em nosso dia a dia e verificamos quão difícil se torna atender ao pedido de Jesus. Aí então, para nos ajudar a entender e principalmente viver um pouco mais este amor e sermos mais próximos de Deus, é que Ele coloca em nossas vidas as mães.
Mães que vivem perto; Mães que por alguma circunstância vivem longe, mas permanecem sempre perto; mães que já não vivem conosco, mas sim na glória de Deus. Mulheres que se tornam mães na geração; mulheres que se fazem mães na opção e na adoção. As avós-mães, as tias-mães, as irmãs-mães e até mesmo os pais-mães, porque não?
Todas unidas, congregadas, reunidas e representadas na figura de Nossa Senhora, a mãe de Jesus e de todos nós, a mãe por excelência e o grande modelo a ser seguido.
Resta-nos apenas então, agradecer, agradecer a Deus que nos concede a graça de termos ao nosso lado mulheres abençoadas com a maternidade, pois, partilhando com elas nossas vidas, podemos entender e experimentar um pouco deste amor que Jesus nos pediu para vivermos.    
Obrigado Senhor nosso Deus, por nos abençoar com MÃES!
Carlos Rissato




[1]
1ª Leitura – At 10,25-26.34-35.44-48; 2ª Leitura –1Jo 4, 7-10; Evangelho – Jo 15, 9-17

Um comentário:

  1. POR ISSO Q UM DIA UM GDE AMIGO ME DISSE Q A NOSSA IGREJA É A ÚNICA Q FORNECE ALIMENTO ETERO E NOS DÁ O PRIVILÉGIO DE TER UMA MÃE!!!

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