sábado, 30 de junho de 2012

O Pálio de nossos Pastores


No dia 29 de junho a Igreja católica celebra a Solenidade de São Pedro e São Paulo (o Brasil celebra no domingo seguinte); no Vaticano sua santidade o Papa Bento XVI, como acontece desde 1984, procede também a entrega do Pálio aos novos arcebispos metropolitas.

O Pálio é um ornamento de lã branca com seis cruzes negras, que é colocado sobre os ombros e tem duas faixas que caem uma sobre o peito e outra às costas. Usam-no o Papa (o seu tem as cruzes vermelhas) e os arcebispos metropolitanos (as cruzes são pretas). É um símbolo de autoridade e manifesta a estreita união com o romano pontífice. Os pálios são confeccionados com a lã dos cordeiros abençoados pelo Papa na festa de Santa Inês.

terça-feira, 26 de junho de 2012

A criação geme em dores de parto (Rm 8,22)


Em junho de 1972 pudemos ver a primeira tentativa a nível global para organizar as relações entre o homem e o meio ambiente. Ainda era muito forte a ideia de que o meio ambiente pudesse ser uma fonte inesgotável de recursos; porém, a ciência já acusava o surgimento discreto dos primeiros indicativos de problemas: inversões térmicas, secamento de lagos e surgimento de “ilhas de calor”.

Desta forma, fazia-se necessário organizar o mundo para uma política de ajuda mútua e cuidado para com o ambiente; a ONU reúne representantes de 113 países membros e organiza então a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente - a Conferência de Estocolmo.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Pensando com Fé



Uma excelente fonte para o aprendizado e a boa reflexão são os documentos da Igreja; infelizmente não é um habito muito comum, especialmente aqui no Brasil onde os campeões de vendas na literatura resumem-se a algumas “revistas” de fofocas e “livrinhos de autoajuda”; certamente avançaríamos muito em nossa vida religiosa se dedicássemos um pouco mais de nosso tempo a estudar tais documentos.

O Papa João Paulo II na sua Encíclica Fides et Ratio fala da necessidade de crer e confiar, mas sem perder a lucidez; e é esse o tema que ouso convidá-los a discutir com este texto.

sábado, 16 de junho de 2012

Por acaso sou eu o guarda de meu irmão?



Por acaso sou eu o guarda de meu irmão? (Gn 4,9). O pensamento atual vez ou outra nos impele a um sentimento confuso e enganoso de liberdade, onde muitas vezes somos levados a priorizar desejos momentâneos e uma inconsequente busca de prazer imediato em detrimento do possa estar acontecendo ao nosso lado e principalmente, da verdadeira e permanente alegria de uma vida sempre próxima de Deus.

Se seguirmos por este caminho escuro, ao invés de libertos, tornamo-nos escravos de nós mesmos; passamos a idolatrar poder, fama, dinheiro e o prazer inconsequente; pouco a pouco deixamos de perceber a presença constante de Deus ao nosso lado, e mesmo Ele estando próximo, pois jamais nos abandona, às vezes não o sentimos.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O NOSSO REI ESCOLHE A CRUZ COMO TRONO


Homilia de Bento XVI no Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 2 de abril de 2012 (ZENIT.org) – O domingo de Ramos é o "grande portal" que nos introduz na semana santa, em palavras de Bento XVI na homilia de ontem (domingo, 1º), durante a missa solene na Praça de São Pedro.

sábado, 9 de junho de 2012

A Igreja viva não envelhece


Vou me permitir uma “carona” no texto publicado aqui em nosso blog (Não se faz mais Igrejas de antigamente) e estender a discussão um pouco mais.

No primeiro momento em que me foi apresentado o texto em questão, resumi em uma única palavra, polêmico, ou ao menos com um grande potencial para tal; e só isso já seria motivo suficiente para que fosse divulgado, pois o que precisamos para evitar a obsolescência é mantermo-nos sempre em atividade, especialmente em atividade intelectual, e ao sermos questionados e nos propor ao debate nos colocamos em atividade, atividade esta que nos atualiza, nos renova e nos mantém atentos e integrados à realidade que nos cerca.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Quinta feira é feriado...


Todas as religiões, seitas e cultos, desde as mais primitivas, sempre apresentaram maneiras próprias de oferecer aos seus deuses sacrifícios. Se vivêssemos numa tribo indígena pagã, muito provavelmente gastaríamos horas e horas pulando e cantando diante de uma fogueira e assim louvando aos deuses. Se fôssemos gregos da antiguidade, estaríamos num templo sustentado por belíssimas colunas, prestando nossas homenagens e sacrifícios aos deuses do Olimpo; se não fossemos esclarecidos na fé, mesmo sendo pessoas modernas, estaríamos correndo atrás de alguma superstição sem sentido, na fila de alguma “sortista”, “leitora de mãos” ou praticando outra asneira qualquer.

Porém nós somos cristãos, pertencemos à Igreja Católica, aquela que Jesus Cristo fundou, temos a tradição determinada pelo mesmo Cristo, que antes de se entregar na cruz, para nos permitir a salvação e a vida eterna, nos orientou sobre o que fazer: "E tomou um pão, deu graças, partiu e distribui-o a eles, dizendo: 'Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória'. E, depois de comer, fez o mesmo com o cálice, dizendo: 'Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado em favor de vós."(Lc 22, 19- 20).

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Não se faz mais Igrejas de antigamente


A propósito do Pentecostes que estamos vivendo desde domingo passado (27.05.12) na espiritualidade da liturgia, temos como base o texto em que relata o início “prático” da Igreja de Jesus Cristo. Esse início é marcado por uma ação fantástica e impressionante do Espírito Santo, 50 dias depois, talvez alguns apóstolos já descrentes do que realmente poderia acontecer de suas vidas vivem uma experiência maravilhosa do Espírito Santos de Deus.

À partir daí a força e a unção do Espírito impulsiona os apóstolos e os discípulos a iniciar a Igreja de Jesus de Cristo. Começa então uma grande jornada até chegar aos dias atuais, e só chega porque é sustentada por esse mesmo Espírito. Mas infelizmente algumas pessoas vivem uma Igreja que muitas vezes parecem não ter espírito nenhum e vivem uma igreja de “paredes”.